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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR

CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR







CHS
AS FACES
DO
PELÔ



O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM E OS CORAÇÕES NÃO SENTEM, PESSOAS EXPERIMENTAM A CADA DIA EM SEUS INFERNOS PESSOAIS, PERSONAGENS REAIS ISOLADOS EM SEUS MUNDOS PESSOAIS, INGNORAM QUE FAZEM PARTE DE UM TODO SOMBRIO.










CHS
AS FACES DO PELÔ



O sol desce no horizonte e a noite cobre a cidade do Salvador, suas luzes alaranjadas tomam o lugar do astro rei. As portas das lojas começam a descer, os ambulantes arrumam as suas muambas, o fluxo de carros e ônibus aumenta repentinamente, as pessoas correm para todos os lados, os vendedores de café sobem e descem guiando seus carrinhos em miniaturas.
Um novo tipo de comércio se inicia no pelô, mingau, cuscuz de tapioca, caldo de sururu e lanches, aperitivos mil nos ombros dos ambulantes, do Romeu e Julieta ao queijo coalho, do churrasquinho de gato a pinturas em cerâmicas.
A Praça da Sé, ou “as praças”, pois são muitas, com suas ruas e vielas, vão se enchendo de um novo elenco e formando um novo cenário. Gente de todas as gentes do Brasil e do mundo vão se cruzando, curvam os olhares e os joelhos diante das muitas novidades que o universo cultural baiano lhes oferece. Na praça da fonte uma figura solitária se prepara para apresentar seu chou de estátua viva, um grupo de Street Dance se esforça para atrair a atenção e barganhar algumas moedas.
No 18º Batalhão de Policia Militar Turístico, policiais fardados enxameiam a frente do mesmo, com seus coletes refletores, os “praças” vivem indignados com este acessório. Alguém grita CHS em forma! A tropa se ordena as averiguações se inicia, a tropa é apresentada ao oficial que inicia uma série de recomendações e experiências que causa certo incomodo a tropa já saturada dos discursos repetitivos de toda vez que vão assumir o serviço.
Costuma se dizer que no CHS só tem policiais honestos que buscam quitar suas dívidas, na verdade lá encontramos todo tipo de história os que pagam um empréstimo da consignação bancária, os que estão construindo ou reformando suas casas, ou ainda algum tipo de comércio.
Eles saem do serviço ordinário e entram a cada quatro dias para um turno alternado num serviço que chamam de CHS.
Enquanto os policiais se dirigem á seus postos de serviço, os taxiceiros disputam uma corrida, chegam a se agredirem. Os sacizeiros já perambulam de um lado para outro no intuito de conseguirem um trocado qualquer para comprarem um resquício de craque, nas ruas e sacadas estão os turistas, parecem engraçados quando pedem uma informação, com a língua presa geralmente querem saber como chegar a um bairro ou a um hotel qualquer da cidade, alguns deles parecem fascinados com o pelô, muitas vezes são vítimas fáceis para os sacis. Pobres sacis, miseráveis sombras de uma humanidade perdida, meninos e meninas, homens e mulheres, adultos e crianças de toda classe social e cor, entregues ao domínio do craque. Basta um “pau” dizia a prostituta “banguela” de meia idade que acabara de ganhar cinco reais para fazer um boquete num cara qualquer, eu já tive uma vida dizia ela, meu irmão é policial tenho dois filhos, uma garota de quatorze anos e um rapaz de dezoito, eu entrei nessa por causa de um namorado ele era usuário nós estávamos no quarto e ele me forçou a usar, não tem volta, dizia esta personagem do pelô que depois de um ano fora das drogas e da prostituição está de volta. Às vezes um ambulante, noutra um pretenso juiz de direito, foi o caso de um cidadão branco, alto de meia idade, em um carro luxuoso, provavelmente um importado, o pretenso juiz se queixava de ter sido roubado por duas sacizeiras, quando abordado e questionado pelos policiais o mesmo apresentou documentação de juiz e justificou sua conduta com o fato de está se separando da mulher, o policial que viu as duas sacizeiras saírem do carro se questionava: “como pode uma coisa dessas? Elas são secas, feias, sujas e fedorentas”, foi encontrada uma delas abordada e revistada por uma policial, que quase vomitava por causa do mau cheiro que ficou em suas mãos, teve que ir ao quartel para se lavar, referindo se ao pretenso juiz e sua desculpa, um dos policiais comentou, que problema que nada aquele “filho da puta” é só um saci descarado.
Os sacis mais presentes são os indigentes, esta classe de miseráveis que andam contorcidos pela fraqueza física e seqüelas mentais do vício, é a figura mais marcante do saci, no entanto, há os que são de classes mais privilegiadas e turistas de muitos países. No dia em que o policial Fernando levou um “bolo” de um rasta negro que se identificou como “América saci” e repetia por varias vezes “América saci”, o experiente policial suspeitando da sacizeira preta e mal tratada, que mais parecia um palito andando, no rápido contato ela passou uma pedra para o rasta negro, quando ouviu o grito do policial ela fugiu, ele revistou rapidamente o rasta que repetia nervosamente América saci... Quando o policial que todos chamam de “SMURF” apanhou a sacizeira ela confessou que passou uma pedra para o rasta e que o mesmo havia escondido no cabelo, o policial Fernando assumiu meio decepcionado que realmente não olhou o cabelo do suspeito.
Fernando trabalhava no “grupo B2” compõe a equipe comandada pelo Cabo Maia, os sacis os temem, pois são muito rigorosos. Os sacis andam com muito cuidado no serviço deles, não abusam dos gringos e repetem o tempo todo, hoje é Seu Maia, essa equipe é viola, eles usam pedaços de pau e outros objetos que lhes sirvam como instrumentos de castigo aos miseráveis que por motivos inexplicáveis e circunstancias misteriosa investiram-se em um mundo cruel e implacável, que os consomem dia a dia.
Na Rua Chile está o famoso beco do amor, às vezes serve de distração para os policiais que são obrigados pelas suas necessidades a passarem um maçante turno de oito horas noturnas, a fim de impedir que as indesejáveis escórias da sociedade se misturem com a suposta elite social.
O policial Ribeiro é crente, tem postura firme e até rústica em tratar os indigentes do submundo obscuro do pelô. Ele tem bom tato para detectar alterações, desde uma pequena prostituta de quatorze anos que de longe corre atrás de outra vitima das contrafações universais que os levaram a uma vida de miséria, com um pescoço de garrafa na mão tenta alcançar um garoto de apenas doze anos, interceptados por uma dupla de policiais enquanto trocam insultos e palavrões dos mais baixos níveis, são forçados a se calarem, no entanto ainda resmungam, soltam bodejos e trocam olhares frios um para o outro expressando um ódio desumano, são apenas crianças amadurecidas nos vícios e na marginalidade, o policial Ribeiro os adverte e ao garoto ele castiga com a tonfa que carrega na mão, porem ele não tocou na menina. Nesse mesmo instante um casal entra no famoso beco do amor, os policiais se dirigem ao beco, na parte alta da calçada ficam olhando um garoto de treze anos a ponto de transar com uma sacizeira, que ao perceber a presença dos policiais se veste e se dirige para fora do beco enquanto balbucia algumas palavras sem sentido lógico, na verdade os sacizeiros costumam se expressar com ar de mongolismo, como retardados mentais, o tempo todo vagueia falando sozinhos como que fugindo de alguma coisa ou conversando aleatoriamente, alguns andam sem nenhuma expressão, os braços caídos, cabisbaixos ou mordiscando as unhas, aparentam completo esgotamento físico, muitos deles são do interior ou tem parentes por lá, um taxiceiro fala de um deles, veja como está forte, saiu daqui magricelo tem bem um ano que ele não aparece, daqui uma semana está magro e acabado, ele freqüenta o pelõ desde os nove anos, de vez em quando some e quando aparece ta assim fortinho, mas logo estará acabado, ele tem parente em Guanambi, disse o taxiceiro.
Uma prostituta branca, jovem, muito magra e seminua em um ponto de ônibus da Rua Chile parecia tentar subir na parede de vidro, expressando profunda angústia, esfregando-se e puxando a pouca roupa que vestia, permaneceu naquele lugar por horas como que tentando fugir de sua própria sombra.
Cinco horas da manhâ o carro pipa da prefeitura passa lavando as sujeiras das ruas, os indigentes que dormem pelas calçadas, envoltos em papelões e trapos velhos são lavados como parte que são da sujeira que infectam as ruas, que se prepara para mais uma jornada sob a luz do sol, os miseráveis saem contorcendo e resmungado maledicências como que não suportando o peso de suas próprias misérias, desaparecem como a própria sujeira de mais uma noite no pelô.
No passado o pelô os castigava com chicote, hoje os castiga com o craque, continua sofrendo os negrinhos das ruas do pelô, sabe lá como se sentiam no tempo do mourão, seria possível comparar com o que sentem hoje? Se é que sentem alguma coisa. Os escravos de homens de outrora, são escravos da pedra de então.
Ah! Se o poeta os visse arrodeados aos seus pés, não mais presos a estacas, mas agarrados à pedra, não tão castigados por fora, mas corroídos por dentro. Não são menos, nem tem mais esperança hoje do que tinham naqueles dias.
Se não estivera esculpido em obra de homens exclamaria: “Oh, Senhor Deus dos miseráveis como pode tanta desgraça?”, no entanto, quem ouviria este grito, afinal ninguém se lembra de que são gente ou que já foram. Os que ouviram o poeta o colocaram numa praça com ar de nobreza e pescoço esguio, como que a lhe dizer fique ai idiota falador, veja para sempre a miséria que te incomoda e não ousa abrir a boca, este é o seu castigo eterno.
Cada dia no pelô é apenas mais um dia, mas cada noite é uma história, cada rua uma face, o pelô é multifacial seus personagens diversos.
A violência, a prostituição adulto-infanto-juvenil, juntamente com o consumo e tráfico de drogas, constituem apenas um grande borrão nas infindas faces do pelô. Há também os grupos afros que desempenham funções sociais e os fascínios dos Largos e Praças que não são poucas: Praça do Regae, da Tereza, de São Pedro etc. esse ultimo encantador, nas quartas quando os idosos se entregam a dança de salão, idosos que poderiam estar em suas casas sentadas em uma calçada qualquer, sujeitos a depressão, não obstante a esta possibilidade se entregam aos devaneios, entre recordações do passado e a magia dos passos sincronizados.
O pelô que escraviza também liberta, que tira a alegria de viver também faz brotar sorrisos e regozijos nos lábios cansados, de quem dança e encanta pela beleza de estarem vivendo além de suas limitações.
Os garçons tentam atrair os clientes que sobem e descem o tempo todo, dão preferência aos gringos que vão deslizando para escapar dos sacis que lhes importunam com fitas do senhor do bom fim e bijuterias, geralmente os gringos andam em grupos, uma atitude de defesa.
No pelô a muitas pessoas com muitas histórias para contar, um taxiceiro horrorizado descreve o lado sombrio do pelô, enfatiza a história de uma sacizeira, que saiu de uma viela suja e fétida, chorando em desespero e medo chamando pela polícia, pois acabara de transar com um cara que ao gozar nela ejaculou sangue ao invés de esperma.
O garçom da Gregório de matos prefere gabar-se de suas aventuras extraconjugais no pelô, um rasta negro, baixo e musculoso, com as extremidades da cabeça raspada e um molho de cabelos frizados com tiras brancas, que lhe confere um visual singular, este mesmo acabara de tomar uma “broca” de um policial, ouviu se de longe o estalar do tapaço no ouvido, o negro ficou sentado na calçada o policial desceu para a rua das laranjeiras enquanto exclamava para o rasta, “eu te conheço, saia daqui vagabundo!” Ao mesmo tempo em que um saci comenta a respeito do rasta, ali é bicho, ele leva os gringos para serem roubados pelos amigos dele. O rasta sobe a rua reclamando do policial que o agredira, afirmando que não deveria ser julgado pelo que ele foi um dia e que o policial fez isso por inveja em vê-lo com uma gringa diferente a cada dia e que agora essa era a única coisa que ele fazia.
O vigilante Marcos se pergunta como os gringos se arriscam na praça do regae, um dia disse ele, eu tentei expulsar dois “Bichos” que estavam com um gringo e o abestalhado ficou contra mim, dizendo, “eles estão comigo, eu paguei para eles”, ao vê-los se dirigindo para o banheiro o vigilante balançou a cabeça, pesaroso e comentou, olha lá, já se arrombou, toma filho da puta para largar de ser abestalhado e não deu outra, a luz do sanitário apagou e quando acendeu o gringo estava no chão todo sujo de mijo, com a cara inchada e nem um centavo no bolso.
O policial Salvador da Silva, que já estava esperando agregação para aposentadoria gabava-se de suas aventuras amorosas no pelô e sempre repetia a mesma frase: “É, se eu foder e não chupar eu não fudir, é se eu não chupar eu não fudir”. Ele incomodava muito ao colega Valnei, que rebatia com ar de nojo, eu hein, botar a boca numa vagina, como é que pode? Que logo foi repreendido por outro suposto crente que afirmou, “um casal pertence ao outro”, até sitou corintios sete.
Faltam cinco minutos para as 23:00horas, os policiais vão aos poucos se aproximando do quartel, pois este primeiro turno termina ás 23:00h, um policial experiente e um novato caminham enquanto o experiente aponta para uma igreja e diz: ali é a igreja dos negros e ali fica a casa de Jorge Amado, enquanto passam por uma rua ele aponta um beco e orienta, aqui você nunca entra sozinho, lá atrás é uma favela cheia de traficantes.
Os policiais entram no quartel descarregam seus apetrechos de trabalho e tiram as fardas, um deles apaisana com uma mochila nas costas caminha pela Rua Chile apressadamente, olha para os sacis, as prostitutas, os turistas, os taxiceiros, as luzes, os policiais fardados. Passa pela Praça Castro Alves, olha a estatua inerte do poeta e a movimentação dos sacis, um vendedor de café está encostado num muro com um pé em cima do carrinho que está cheio de garrafas térmicas, cabeça baixa e mãos na altura da boca, está consumindo drogas, o policial apaisana apressa-se até um ponto de ônibus que àquela hora já fica bem escasso e espera ansiosamente pela sua condução, ele entra no ônibus e senta, repara que tem poucos passageiros, isso facilitaria a ação de assaltantes, aperta a mochila contra o peito e se esforça para não cochilar após um expediente no quartel e seis horas em pé no pelourinho, desce no ponto, olha para os lados e corre em direção ao quartel que fica a uns quinhentos metros e ainda tem que subir uma ladeira, ele sabe que não seria nada seguro ser abordado por vagabundos com uma farda na mochila, sozinho e desarmado àquela hora da noite naquele lugar, enquanto corre pensa no pelô, na sacizeira que lambia o chão onde um policial esfregou o pé numa pequena quantidade de drogas que havia tomado de um saci, a sacizeira negra e magricela lambia a mancha branca do pó que se contrastava com o asfalto preto e sujo. Enquanto as cenas do pelô passavam pela sua mente ele corria, sentindo-se fraco e abatido já era mais de meia noite quando entrou no quartel onde haveria de pernoitar, um novo dia já havia começado e o dia desse personagem do pelô ainda não havia terminado.


J. L. SILVA
06 de julho de 2009
standycia@hotmail.com


CHS: Centro Histórico de Salvador

Os PRAÇAS: Policiais

SACIZEIRO: Que usa drogas (craque)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

pec 300

Hoje - 22/09/2009 08h30

Comissão sobre piso salarial dos PMs define audiências

A comissão especial criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (pec) 300/08, sobre a remuneração de policiais militares, reúne-se hoje para definir suas audiências públicas.

A proposta estabelece a remuneração dos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal como piso para a remuneração dessas corporações nos demais estados.

A comissão é presidida pelo deputado José Otávio Germano (PP-RS), e o relator é o deputado Major Fábio (DEM-PB). A proposta foi apresentada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

A reunião será realizada às 14 horas no plenário 13.

Notícias relacionadas:
Comissão sobre remuneração de PMs e bombeiros é instalada

Da Redação/WS

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